Marcha dos desalinhados

O que fazer quando a esposa nos pede ajuda?  Temos três hipóteses. Ajudar, dizer que sim e fazer-se de esquecido, ou dizer que não. 

Se optarmos pela primeira, ela fica contente, nós aborrecidos. Depois ela critica o que fizemos e nós ficamos fod.... lixados. 

Se optarmos por qualquer uma das outras já sabemos que temos tempestade. Foi o que aconteceu a este audaz (http://www.cmjornal.xl.pt/insolitos/detalhe/mulher_arranca_testiculos_ao_marido_com_as_maos.html), mas com consequências trágicas.

Pode-se dizer que foi um homem de tomates para enfrentar a mulher, agora já não é.

Pois parece que é  algo que não acontece na mente dos filhos. Por vezes até pode ser verdade, ou porque se deitam tarde ou porque se levantam cedo, e porque passam o dia todo em casa. Mas sim acontece, o pais têm sexo e é por essa razão que vocês estão cá  neste mundo e desde que nasceram viraram a nossa vida do avesso e nos fizeram mudar prioridades. Não vieram de Paris, no bico de uma cegonha. Se assim fosse, chegariam elas cá com dores de pescoço devido ao peso. Nem haveria tantos nascimentos porque já alguma organização de defesa dos animais teria feito alguma queixa por maus tratos aos animais por obrigrar longos voos com excesso de carga.

E a sementinha que alguém vos disse que o pai pôs na mãe, foi mesmo por sexo. Apesar do pai ter tomates e a mãe grelo, nenhum é agricultor. 

Por isso meninos e meninas, os pais pinam, trasam, fodem. Mas, desde que nasceram, quando vocês deixam. Nos intervalos das mamadas, quando dormem, quando estão na escola ou quando saem com os amigos. 

Imaginem que Portugal vive numa ditadura, coisa que nunca aconteceu. Que éramos perseguidos seja por causa da nossa etnia, religião ou ideologias politicas, algo nunca visto neste país. Que precisávamos de arriscar a nossa vida, a vida dos nossos filhos, sabendo que a probabilidade de sobreviver é maior que se ficar na sua casa. Que ao fugir de uma morte certa, as portas se fecham, são criados muros, sejam eles de betão, de arame ou simplesmente diplomáticos. Se calhar se estivéssemos  nessa situação, agradeceríamos um pouco de solidariedade e ajuda, e que outros povos não pensassem só no seu umbigo.

Ainda a época não começou e vê-se por aí coisas estranhas. Jesus atravessou a segunda circular após várias épocas e vários títulos ao serviço do Benfica. Os únicos clubes a ganhar títulos na época passada mudaram de treinador enquanto o Porto que nada ganhou manteve o treinador.

Maxi Pereira saiu do Benfica. Primeiro falou-se no Sporting,  mas a família falou mais alto e mudou-se para o Porto para junto do seu irmão  Emplastro. Realmente ele é jogador à Porto, duro, caceteiro, faltoso. Só não sei é se o Porto também comprou as isenções de cartões que o Benfica beneficiava.

Nas eleições para a presidência da Liga, Porto e Sporting apoiaram um benfiquista e o Benfica apoiou um sportinguista. Neste caso temo pelos dentes do Proença. 

Não vou falar de resultados de pré-época, pois esses não contam. A contabilidade faz-se no final.

Não é que acordo com a notícia de um sismo a uma hora que estava acordado, e não dei por nada! Não sei se a cidade onde vivo deixou de ser do concelho de Sintra, ou se é a confirmação de que sou insensível. 

Palpito que sou mesmo insensível.

Ontem, sentado numa esplanada, vi uma aula de yoga no jardim da cidade. Com todo o respeito por quem pratica, confirmei que era algo que não é para mim. Apesar da elegância da aula, todos aqueles movimentos não servem para um gajo rígido como eu. Não estou a falar no nabo que teima em não relaxar, mas em termos de rins e elasticidade corporal.  Logo no primeiro exercício estaria eu com uma fratura   exposta, um osso deslocado ou no mínimo uma rotura muscular.

Há também a parte zen do Yoga, onde deitados, relaxavam as pernas, as costas, sentiam-se um só com a terra. E eu sentado na esplanada, com uma imperial na mão só pensava que quando chegasse à altura de relaxar a mente, o cérebro já eu estaria no mais profundo sono.

Mas com tanto Zen que ali pairava, via também gente a correr, sim correr, não a fazer jogging, ou a fazer running, eram simplesmente portugueses a correr, deu-me vontade de os acompanhar. Mas como não estava equipado para o efeito, só por isso mesmo, mantive-me sentado e pedi outra imperial, e esperei que a vontade passasse. 

P.s.: apesar de não ser a minha onda, as minha vénias a quem promove acções que possibilitem as pessoas a prática de uma actividade.