O post que estou a escrever é sobre um tema que há muito divide opiniões. Sei que ao longo dele talvez me contradiga porque se calhar até a mim me divide.
Sim desde miúdo que se via touradas em casa, cheguei até a ir uma vez ver ao vivo. Acho o toureio a cavalo de uma beleza e elegância fora do normal e que as pegas de uma coragem invulgar, e não digam que se o touro não estivesse ferido não se atreveriam. Touro é touro e portador de uma força brutal quer esteja ferido ou não, e são sempre 500 kg em corrida contra um grupo de homens. Agora se acho que é uma tortura com o animal, acho. Mas como uma vez ouvi um defensor dos animais, também eu concordo que de todas as barbaridades que se fazem aos animais esta é a que menos me perturba por estar muito enraizada na nossa cultura, o que não quer dizer que esteja correcta e que seja aceitável. E não venham dizer que o animal nasceu para isto, como muitos defensores das touradas afirmam. Que ele não sente dor, que é o equivalente ao humano ser picado por uma agulha. Calma lá, nenhum animal nasceu para lhe espetarem farpas, nem eu gosto de ser picado por agulhas.
Por isso eu me recuso a ir às touradas e pagar para esse espectáculo e tento não as ver na televisão.
Mas, há algum tempo atrás, havia algo que me incomodava mais nas touradas. Algo que espero que já tenha mudado, pois até tem a ver com a nossa saúde. A carne daqueles animais vai para o nosso consumo e há uns anos atrás, o touro depois da lide ficava nos currosaté ao dia seguinte, sangrando, podendo criar febre, para depois ser abatido no matadouro.
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