Seguindo as ideias do país da Srª Merkl, já que andamos sempre a prestar-lhe vassalagem, e tendo em conta que em Lisboa a empresa que gere o estacionamento na cidade, a EMEL, apesar dos valores cobrados pelo estacionamento e das multas está sempre com prejuízo (como é possível), vai ser criada uma empresa paralela para as noites lisboetas. A EMEP, assim deverá ser chamada, Empresa Municipal de Estacionamento de Prostítutas, irá cobrar às ditas pelo o seu poiso durante a noite. O modelo de funcionamento será igual ao do estacionamento automóvel, havendo fiscais a controlar se as senhoras que lá poisam retiraram o devido ticket. Só ainda não se sabe onde deverão elas afixá-lo......
E paga multa porquê? Porque é criança e faz barulho, é normal na idade dela. E se voltar a reincidir nas suas brincadeiras ruidosas o que fazem? Fica com pena suspensa? Se não resultar, apreendem-lhe os brinquedos e amordaçam-lhe a boca? Ou levam-no detido até se lhe acabar o pio?
Só na terra de Sua Majestade.
Fim de semana com muitas voltas. Foram cerca de 700 km de volante nas mãos.
Ao fim de 7 anos de espera finalmente voltaram as Festas do Povo em Campo Maior e eu não faltei. Aproveitei logo o primeiro dia e ao contrário do que apanhei quando fui em 2004 era um mar de gente e em algumas ruas mal se conseguia andar. É deslumbrante entrar pela porta da vila e começar a percorrer todas aquelas ruas muito bem enfeitadas. É pena que, na primeira noite, algumas atitudes menos correctas tenham danificado algum desse trabalho, obrigando a ter de repor os enfeites. Ficou a vontade de voltar, não só às festas mas também um outro dia para apreciar as ruas tipicas daquela vila.
De regresso a casa, fui ontem à noite ao ultimo dia das Festas do Mar em Cascais. Este ano foi mesmo o único concerto que fui ver nas festas, não por não me agradar o cartaz, mas por ter aproveitado bem os dias anteriores que pouco espaço deixaram para ir vê-los.
O dia de ontem foi de tributo aos 40 anos de carreira de Tozé Brito e foi o desfilar de músicos e cantores que todos estes anos cantaram músicas dele, desde Vitor Espadinha, Simone, Herman José a Lúcia Moniz, Francisco Mendes ao Anjos, foram só alguns onde também estiveram todos os elementos do Quarteto 1111, grupo onde tudo começou. Impressionante a quantidade de músicas que ouvíamos nas mais diversas vozes que tiveram o dedo, a mão, o engenho e a arte de Tozé Brito.
Uma referencia para a banda que fez a primeira parte da noite, os Ténis Bar, que fizeram um bom espectáculo, eapesar dos quase 25 anos de carreira só ontem os ouvi apesar de várias vezes ter visto cartazes de espectáculos deles pelos meus lados.
Com a fuga, há já muitos anos, da população do interior para o litoral, para as cidades ou para o estrangeiro, tornaram as aldeias simples locais de visita.
Com a idade média a ser mais alta, mesmo envelhecida, faltam crianças para dar uso às escolas que acabam por fechar. Com a desertificação fecham também postos da GNR, afinal a população é também menor. Mas com um local tão calmo e sem patrulhamento policial, onde a população só aumenta no fim de semana e principalmente em epocas festivas, caem "paraquedistas" que nada têm a ver com a aldeia, alguns realojados de bairros problemáticos, aparece a oportunidade de se fazer negócio cortando os arbustos dos outros para vender para lenha, roubar os materais agricolas, desmontar e cortar as noras para poderem vender ao ferro-velho e nos quintais plantarem plantas para substancias ilicitas. E com tudo isto acaba por roubarem a pacatez de uma aldeia com a invasão de um grupo de 60 GNR's e GOES para levarem detidas duas pessoas. E isto é só numa aldeia como tantas outras neste país.
Como é bom ir a caminho de mais uma festa na aldeia e começar a ouvir à medida que me aproximo do local "Sultans of Swing" de Dire Straits. Mas então e a música popular portuguesa?!?!?!?! É na proxima, o quê Pink Floyd e "Another brick un the Wall"?!?!?!?! Começo a pensar que estou a ir para a festa errada, e ainda bem que me enganei. E as músicas continuam, novamente Dire Straits com "Brothers in arms" e Metallica com "Entersandman". Isto assim é que vai ser uma festa. Entretanto encontro um colega que me diz que até Megadeath passou, e eu até já vejo velhos a fazem moches, é a loucura total.
Mas tal como eu vi, também quem estava a por a música viu, e antes que algum velho aleijasse outro com a bengala começou a passar a bela música portuguesa. Por momentos pensei que ia ter música à minha medida a acompanhar umas cervejas geladas numa bela noite quente de verão.
A frase do fim de semana pertence a Alberta Marques Fernandes ao fazer a cobertura da visita do Papa a Espanha, quando fala do mau tempo que assola Madrid:
"....Estão rabanadas de vento...."
E eu em Dezembro vou ter rajadas na mesa de Natal.
Depois de ver esta notícia, acho que ele nem devia ser conhecido como Pricasso, ele sim deve ser chamado mesmo de Picasso.
Eu pessoalmente prefiro usar o pincel de outras formas, esfregar na paleta e na tela não me seduz. Gosto de o meter numa abertura húmida, mas no caso deste "pintor" abertura assim só se for numa lata de tinta.
É hoje, se eu não adormecer que vou ver pela 3ª vez uma final de Portugal em sub-20.
Esperemos que pela 3ª vez os veja ganhar.
Férias na terra nesta altura do ano é sinónimo de calor, muito calor, festas, cerveja, muita cerveja, petiscos, emigrantes e dias passados numa piscina municipal.
Nesta altura é ver carros de emigrantes, maioritariamente de França, no interior do país para uma merecidas férias, para descomprimir e matar saudades de quem cá deixam o ano inteiro. Muitas são as vezes que os ouvimos, quer em francês, quer em português ou os dois misturados. "Vien ici Jean Pierre. Jean Pierre, Vien ici. Vem cá João Pedro, filho dum cabrón".
Como eu disse há também a parte da cerveja, que tanto mal faz a alguns. Passando eu por dois homens à conversa oiço a seguinte pérola:
"Eu fiz as duas curvas do Palácio de Queluz a 200 km/hora."
Olhando para quem me acompanhava, e ambos conhecendo as referidas curvas, só digo "SE conseguir fazer a primeira, não faz a segunda porque está com os cornos espetados no muro". E com vontade de cantar nessa altura "Ai o que o vinho faz, o que o vinho faz, o que o vinho faz, o que o vinho faz".
. Esta época começa estranh...
. Alexis Tsipras no 5 para ...
. Garantidamente não é para...