Foi interessante ver ontem Nobre a assumir que disse que encabeçava uma lista do PSD mas que não assumia a posição de deputado eleito se não fosse Presidente da Assembleia da Republica. E dizia isto com a convicção que ao fazer isto mostrava desapego ao poder. No mínimo esquisito.
Foi também interessante ouvi-lo dizer que depois das eleições se veria então qual o contributo pode dar e em que posição. E estava convicto que continuava a mostrar desapego ao poder e independencia.
Gostei de o ouvir dizer que estava na lista do PSD porque simpatizava e acreditava em Pedro Passos Coelho, sem sequer ter noção do programa de governo dele, ou no mínimo as linhas orientadoras desse programa.
Gostei de saber que também foi sondado pelo PS, mas aí, se calhar, não lhe ofereceram o lugar da Presidencia da Assembleia.
Gostei de o ouvir porque não fui um dos enganados que votou nele para a Presidência, e de que apesar de não votar PSD, não fui ontem enganado por um discurso de um Nobre Troca-Tintas.
Com tantas qualidades humanas que pautou no desempenho da medicina, que se mantenha por lá, que o respeito nessa área por até se mantém, e deixe a politica, porque não é de certeza o seu ramo.
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