Serei eu, ou será que todos os pais passam por isso ao vê-los crescer.
Num dia temos umas crianças que se aninham no nosso colo, que procuram os nossos mimos e no outro temos adolescentes que evitam mostrar afectos em público. Num dia temos bebés indefesos, noutro jovens à procura do seu espaço. Deixamos de nos preocupar com fraldas, leite, arranhões e medos, e passamos a preocupar com frustrações, crises existenciais e medos.
Faço por não perder nada do crescimento deles, por não perder nenhuma actividade, estar o mais possível presente, tentar ajudar, orientar e colocar betadine nas feridas da alma.
Todos os dias temos dúvidas se a educação que lhes damos é a melhor, todos os dias somos postos à prova.
Sei que nem sempre tomo as melhores decisões, mas sei que faço o melhor.
O resultado não saberei hoje, saberei daqui a uns anos, e já não faltam muitos, quando forem adultos.
Acredito que o exemplo que tiverem dos seus pais durante o seu crescimento os moldará para o futuro, seja ele para fazer o bem ou o mal, estarem presentes ou ausentes.
Não quero que sejam como eu, mas que pelo menos que tenham a força de lutar pelo que desejam e acreditam, que não desistam, que não atropelem ninguém no processo de luta, que sejam justos, que procurem a vitória, respeitem quem perde, e aceitem as suas derrotas como incentivo de fazer melhor na próxima. Que cresçam com força, objectivos e valores.
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