Foi com surpressa que, ao abrir a net, vi a notícia da morte do João Ribas. Não sou de idolatrar músicos nem bandas, mas Tara Perdida era das bandas que mais tocavam no meu mp3. Mas chegou o dia em que ele disse "O que é que eu faço aqui" e "Nasceu hoje" para uma nova vida e disse "olá Lisboa" pela ultima vez. E nós, cá continuaremos com as músicas que nos deixaste.
Até sempre João.
Morreu um homem com H grande. Um homem que lutou pela igualdade, pelos direitos humanos, contra o Aparthaid. Um homem que apesar de ter passado grande parte da sua vida preso, ao sair mostrou a sua grandeza ao não ter ódio a quem o encarcerou. Um homem que, como Presidente não fomentou o ódio entre a raça negra e os brancos que durante décadas se acharam superiores. Um homem que apesar de preso, torturado e discriminado devido à cor da sua pele, fez da sua Presidência um exemplo de união entre todos.
Morreu um lutador, mas o exemplo permanecerá.
Não deixa de ser triste ler que tantos idosos são encontrados mortos em casa. Muita vez se pergunta logo onde anda a família, os filhos, não tem irmãos para os ajudar e não deixar que tantos idosos morram abandonados no seu lar. Mas porque é que nunca se faz a pergunta ao contrário, será que esta pessoa que foi encontrada deixava a família aproximar-se, não seriam eles também a procurar o isolamento. Infelizmente existem as duas situações e eles acabam sempre por morrer sozinhos.
Morreu um dos maiores lutadores de Portugal. Lutando contra uma doença sem cura, tinha colocado a fasquia de viver até aos 50, partiu ontem com 64.
Ele já não pode agradecer, dar um abraço ou um aperto de mão, mas outros poderão.
. Três mil idosos encontrad...