Ainda a época não começou e vê-se por aí coisas estranhas. Jesus atravessou a segunda circular após várias épocas e vários títulos ao serviço do Benfica. Os únicos clubes a ganhar títulos na época passada mudaram de treinador enquanto o Porto que nada ganhou manteve o treinador.
Maxi Pereira saiu do Benfica. Primeiro falou-se no Sporting, mas a família falou mais alto e mudou-se para o Porto para junto do seu irmão Emplastro. Realmente ele é jogador à Porto, duro, caceteiro, faltoso. Só não sei é se o Porto também comprou as isenções de cartões que o Benfica beneficiava.
Nas eleições para a presidência da Liga, Porto e Sporting apoiaram um benfiquista e o Benfica apoiou um sportinguista. Neste caso temo pelos dentes do Proença.
Não vou falar de resultados de pré-época, pois esses não contam. A contabilidade faz-se no final.
Este ano decidi não fazer férias na praia e rumei a norte. Há vários anos que desejava conhecer o Gerês e este foi o ano.
Ao contrário do que costumo fazer também, não fui documentado sobre os locais que iria visitar, tinha alguns em mente, mas de resto foi decidido no dia. E se o não ir documentado pode parecer que se vai andar à nora, perdido, pode transformar a viagem em surpresas agradáveis.
Ainda antes de chegar ao Gerês fiz uma paragem de um dia no Porto, onde apesar do encontro imediato com um promotor turístico, que aqui já relatei, encontrei um centro histórico lindo, com inúmeros pontos de interesse, mas que me deixou logo de rastos ao subir a Torre dos Clérigos.
No plano de viagem estava também Guimarães e Braga, sendo que nesta ultima, mais uma vez por não ter saído documentado, ao ir directo ao Bom Jesus de Braga encontrei o Santuário do Sameiro que, por não estar à espera, foi uma das surpresas da viagem. O Bom Jesus, que estava à espera do local de culto, do santuário, encontrei na envolvência do recinto um dos mais belos jardins de Portugal. Como o dia tinha começado em Guimarães onde além do Castelo destaco o Palácio dos Duques de Bragança, a cidade de Braga ficou para outro dia, sem que ficasse a lamentar a viagem propositada que fiz, nem a frigideira que comi.
O resto dos dias foi no Gerês onde, no primeiro dia, apesar de não ter tido sorte com Vilarinho das Furnas, tive mais uma das belas surpresas da viagem, São Bento da Porta Aberta. Quando alguém como eu pensava que devoção como em Fátima não haveria, fica surpreendido com a devoção e proximidade que existe aqui ao Santo, onde é possível estar ao pé da figura e tocar-lhe. Eu que apesar de ser católico, não serei exemplo de devoção, bem só sou exemplo do que não se deve fazer ou comportar, fiquei "congelado" e acanhado em tirar fotos neste local.
De resto o Gerês é um paraíso ao qual quero voltar.Não tenho palavras para o descrever, só mesmo paraíso onde destaco a Portela do Homem, Cascatas do Tahiti, e a Via Romana e onde se pode encontrar garranos em plena liberdade.
Se vou voltar a repetir, decididamente que sim, porque sei que muito há ainda para ver.
O regresso serviu para visitar Aveiro e para na Figueira da Foz.
Ora cá estou eu de regresso de uma semaninha de férias que ao contrário de outros anos não foi passado a banhos na praia. Finalmente abdiquei de uma semana à metalúrgico a trabalhar para o bronze e fui visitar o norte, mais principalmente o Gerês. Mas claro está que tinha de passar uma noite no Porto. E dos primeiros contactos que tive com a gentes do Porto foi um rapaz que se aproxima de mim e me pergunta:
"Quer dar uma volta de comboínho?"
Ora fuodasse, começo eu a pensar em modo nortenho, cuaralho, faz um gajo 300 km e aparece-me um à frente com uma expressão que mais parece "anda, sê o vagão restaurante da minha automotora". Vem um gajo da mouraria para a terra dos tripeiros e aparece logo quase a dizer, "anda, põe-me a hemorróida para dentro". Tudo isto porque tentaram vender uma volta num comboio turístico a mim que tenho uma mente bastante destorcida, que com uma pequena frase faz logo um filme.
Na chegada à Campanhã a policia fez uma caixa de segurança aos adeptos do Benfica.
Na saída do Dragão fizeram caixas de melões.
Porque razão anda hoje um benfiquista vestido com a camisola do clube?!?!
Só pode ter sido por não ter conseguido despi-la devido ao melão que ficou ontem.
Não sei o que será agora mais estúpido sobre o castigo de Jorge Jesus, se é o facto de só agora ser castigado de algo que aconteceu na época passada, ou se é pelo castigo de 15 dias acontecer numa altura em que não vai haver jogos do Benfica.
Não sei o que me faz mais confusão se é numa sala de um colégio cantarem a música acabando com "batata frita, viva o Benfica", se cantarem uma música que apela a violência sobre os animais, se o pai adepto de F.C. Porto se sentir ofendido por a sua criança cantar tal versão ou se o Porto fazer uma exposição ao estado por tais ensinamentos.
Meus caros as escolhas e gostos têm influências internas, ou seja da familia e externas, de todos os outros que as rodeiam, e isso não se pode contrariar.
No rescaldo de uma jornada europeia, que infelizmente só deu duas vitórias portuguesas há uma ilação a tirar, que são as diferenças dos jogos do Porto e Sporting. Não falo da diferença de qualidade dos seus planteis ou adversários, mas na atitude. Ambos a jogar com 10 viu-se um Sporting mais coeso, mais unido, mais solidário, ao contrário que aconteceu no Porto. A explicação está na reunião que aconteceu ainda no aeroporto a quando do regresso a casa da equipa portista, onde mostraram aos dirigentes do Porto o descontentamento com o seu treinador. Quando os jogadores não querem, não se empenham, estão descontentes, nada feito. Já eu comentava com amigos no início da época que a incógnita do Porto não era o valor da sua equipa, mas se o treinador iria conseguir ter mão para um barco daqueles.
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