Todos temos os nossos demónios, os nossos medos, esqueletos no armário, sombras da nossa vida que tapam por vezes o nosso caminho. Podemos não tê-los todos, mas pelo menos um temos. Algo que nos faz ficar por vezes de pé atrás, na defensiva. Não será essa a melhor solução, acontece involuntariamente.
Não deixemos que esses demónios dominem a nossa vida, enfrentemos os medos, saibamos vencê-los, fechemos os esqueletos e enterremos-os, iluminemos a vidas para que não existam sombras. Aproveitemos os dias de chuva para um belo convivio, para uma bela mesa, e nos intervalos da chuva, quando o sol aparecer, toca a sair da toca, porque fechado já basta quando morrer.
" O almoço do casamento foi muito bom. Era Bifinhos com Champalimons."
Ao que merece resposta:
"Isso não é nada. O ultimo que fui, tinha lombinhos com Jardim Gonçalves e um bacalhau com molho de Belmiro de Azevedo"
Dá-me gozo quando pensam que me enganam, usando o único trunfo, quando na verdade apenas me deixaram com o jogo todo na minha mão.
Sair às 6:30 para o trabalho e ver sair do quarto um miúdo e perguntar-lhe que se passa, e ter como resposta, "Nada, era só para te dar um beijinho".
Ir ver o jogo deles ao sábado e um marcar um golo e apontar para a bancada a dedicar o golo.
São coisas que não se pagam.
Gosto de pessoas francas, directas e lutadoras. Não tenho muita paciência para quem olha para trás e lamenta o que perdeu ou deixou de ganhar esperando por vezes que a terra, ao fazer o movimento de rotação, traga de volta o que ficou para trás no exacto mesmo ponto onde havia ficado. O tempo não volta atrás para pegar nas coisas apagando todo um espaço vazio ou em branco, em que não houve ligação, nem se pode pegar numa corda que foi cortada e atar as pontas soltas sem que se note que ali há um nó.
Tenho a sorte de me dar com quem me diz o que tem a dizer e se mostra ser capaz de lutar quando deve, nem me deixou desistir. A corda não cortou, não partiu nem foi preciso de dar nó, mas fica na memória de quem sempre lutou e se mostrou forte que também quebra, e aí viu que as pessoas que estavam ao seu lado, e algumas o consideravam um pilar, continuaram, mesmo este abanando um pouco.
Recuperado já há muito tempo do abanão, regressei ao pilar que sempre fui, sabendo que também tenho pilares onde me encostar se precisar. Regressei ao que mais adoro fazer viver a vida plenamente e lutar pelo futuro. Lutar pelo meu futuro, o dos meus descendentes, o futuro dos outros e dos filhos dos outros. Lutar pelo que acredito, por uma vida melhor, contra o que considero injusto, sabendo que nem sempre vencerei, mas não serei derrotado pela inercia sem fazer frente. Sei que batalhas perderei e guerras vencerei, sei que o inverso também irá acontecer, mas no fim sei que estarei de pé e posso olhar olhos nos olhos, de cabeça levantada, tentei, não desisti.
Posso não ganhar sempre que luto, mas perderei sempre que desistir.
Comunica-me um pouco com os nervos quando, pessoas que não têm responsabilidade numa certa área em certo momento, se disponham a resolver problemas que outros teriam de o fazer. Mas pior é que esses mesmo problemas continuam por resolver, coisa que não teria acontecido se o responsável não tivesse sido ultrapassado.
Vamos por partes. À 8 meses, numa reunião, foram apresentados uns orçamentos para uma reparação de algo que nem tinha sido comunicado a todos os outros interessados. Ora quando numa comunidade de oito pessoas só duas tinham conhecimento de que seriam necessárias reparações, e que antes de comunicarem aos restantes, se adiantaram e pedir orçamentos, já deixa um pouco aborrecido, mas nada que não se ultrapasse pela verdadeira necessidade das obras. Mas se depois de se decidir qual o orçamento a aprovar, um de dispõe a tratar da entrega da obra e de todos os papeis necessários, com o argumento de que tinha mais tempo, sendo verdade, que a pessoa que deveria fazer, e mesmo assim ao fim de 8 meses, e com o verão quase a terminar e o raio da obra nem sequer começou, acaba por tirar a paciência até a um santo.
Como essa responsabilidade nem era minha, porque se fosse ele nunca se teria intrometido, nem o será para o ano que vem, porque senão já teria havido chaticesses, porque berbicachos desses não recebo de herança.
"Há três coisas que nunca voltam atrás:
- a pedra atirada;
- a flecha lançada;
- a palavra depois de proferida."
E como português acrescentava outra, o rio que passa debaixo da ponte.
Com isto digo, siga para o futuro que do passado só fica a história.
Não tenho problemas com pessoas que estacionem em 2ª fila, desde que tenham consciência e atenção que há pessoas que podem querer sair, logo deverão estar disponíveis para tirar o carro. Agora parar o carro em "2ª fila", se é que podemos falar nesses termos, tapando a entrada para um lugar vago, isso irrita-me. Então se taparem dois, deixa-me lixado.
Ver este carro, parado como se estivesse bem estacionado, até com o tapa sol no vidro da frente enquanto eu andava à procura de lugar não me deixou a pular de alegria.
Certo é que fiz as compras e o carro lá, saí dei outra volta e só quando passei lá de novo vi a senhora muito calmamente a entrar no carro como tivesse feito tudo correctamente.
Será que a policia só aparece quando eu tenho o azar de estacionar mal?
"Sei de onde vim, o que sou, o que fiz, mas o meu passado não molda o meu futuro."
By Eu Ando Às voltas
. Demónios
. E porque hoje é segunda.....
. Pequenas coisas impagávei...